Sejam bem vindos a mais um post!
Dessa vez fomos conhecer a Ilha Esmeralda, a Irlanda, mais precisamente a cidade que já foi um dos mais importantes portos Viking do mundo- DUBLIN.

Irlanda – A Ilha Esmeralda
A Língua
A língua nativa da cidade é o gaélico e podemos ver em todas as placas da cidade as informações nas duas línguas, o gaélico e o inglês.
Arquitetura
Chegando na cidade você já vê as lindas casinhas e suas portas coloridas. Reza a lenda que antigamente as casas eram todas iguais e não eram numeradas, e para diferencia-las umas das outras cada um pintava sua porta de uma cor, isso também facilitava para os homens que chegavam de madrugada cheios de cerveja na cabeça a não se confundirem de casa.
Vamos Conhecer a cidade
Já chegamos 5 horas da tarde, fizemos o check-in no hotel e #partiu Temple Bar.
A região do Temple Bar é a parte mais antiga da cidade, a região portuária, até assentamentos vikings foram achados por lá e datados por volta de 795 d.c. Essa região foi totalmente reestruturada e hoje conta com muitos pubs, galerias, cafés, restaurantes e aonde a vida noturna ferve.
Passamos a noite por lá conhecendo os pubs e curtindo aquela região.
A hora da cerveja preta
No dia seguinte acordamos cedo, pois compramos pela internet os ingressos para conhecer a fábrica da Guinness, a visita é com hora marcada e custou 14 euros.
A Guinness tem uma mega estrutura e é a cervejaria mais conhecida da Irlanda.
Arthur Guinness foi um visionário, criou uma cerveja preta tipo Stout em 1759 após alugar uma pequena fábrica na cidade, e 300 anos depois a Guinness é a sexta cervejaria do mundo vendendo cerca de 2,7 bilhões de litros de cerveja por ano em todas as suas marcas.

Guinness
No primeiro andar você poderá ver o primeiro contrato de arrendamento da cervejaria, pelo ‘curto’ período de 9 mil anos, sim, NOVE MIL ANOS, dá pra acreditar?
Depois fomos aprender sobre como os barris eram feitos, a confraria e as exigências feitas para aqueles que se propusessem a ter essa profissão, uma verdadeira prova de fogo.(no vídeo abaixo eu explico melhor como era essa prova).
Nos dirigimos agora para a Sala de Prova, lá dentro uma guia nos apresenta as experiências olfativas e gustativas da cerveja em um pequeno copo, aprendemos como se diz “saúde”em gaélico e nos divertimos com a interação dos presentes.
No 3º andar vimos a exposição da publicidade da cerveja ao longo dos anos.
No 4º andar tivemos que enfrentar uma fila para entrar na Academia Guinness.

Guinness
Depois de explicarem todo o processo de fabricação, com os itens usados na composição da cerveja, até seu transporte e armazenagem, fomos aprender a tirar a cerveja da máquina. Tem toda uma técnica especial para o liquido não espumar, descansar e depois lacrar com espuma pra não esfriar. Aprendi direitinho…depois é só degustar.

Guinness taste
Subimos ao sexto andar para conhecer o bar 360º, o Gravity Bar.
Depois da maravilhosa visita fomos almoçar lá mesmo. No quinto andar tem 3 restaurantes ótimos pra você almoçar. Escolhi o tradicional fish and chips.

Fish and chips
Cityseeing
Depois da visita fomos pegar o ônibus de turismo bem em frente a fábrica, a cervejaria é um dos pontos de parada do Cityseeing.
Passamos pelo Spire que é uma escultura gigantesca em forma de agulha com 120 metros de altura.

Spire
Trinity College
Paramos na Trinity College pra vermos o mais antigo manuscrito do mundo o Book Kells.

Trinity College
O Livro conhecido como Grande Evangelho de Columbia é todo ilustrado e foi feito pelos monges celtas por volta de 800 d.c. O Livro é uma das mais conhecidas atrações da cidade. Infelizmente não podemos filmar nem fotografar lá dentro, então segue abaixo uma foto da internet

Foto: e-dublin
Depois seguimos passeio e subimos pra conhecer uma das mais lindas bibliotecas do mundo: a Old Library.
Vimos ainda a belíssima Harpa Brian Boru que é a harpa irlandesa mais antiga do mundo. Ela serve de modelo para a insígnia da Irlanda.
A harpa é feita de salgueiro e carvalho, com 29 cordas de bronze. Repare nos detalhes de prata e cristal, isso sugere que ela pertenceu a algum importante músico da época. Aliás tem uma lenda que diz que Artur Guinness(aquele da cervejaria) patenteou a harpa como a marca da cervejaria e depois a Irlanda não pode mais usa-la, o que fez com que a harpa símbolo da Irlanda fosse impressa espelhada, afim de evitar problema para o país, pode isso? Podem reparar a marca da cerveja Guinness e a diversas harpas espalhada pela Irlanda como uma uma é pra direita e outra pra esquerda.
Outra coisa interessante que vimos na Old Library foi a máscara mortuária de Jonathan Swift um antigo aluno e grande escritor e poeta, saiu dele a inspiração para o livro As viagens de Gulliver.
Saímos de lá e passeando pelas ruas vimos esse lugar incrível, um antigo Banco transformado em bar e restaurante. The Bank on College Green, não é o máximo?
Coisas de Dublin!!
Seguimos andando pois ainda tinhamos que conhecer a principal igreja da cidade. Catedral St Patrick’s
A Catedral foi construída em homenagem ao padroeiro da cidade, São Patricio.
São Patricio é aquele da festa mais famosa da Irlanda, a St Patrick’s Day (17 de março).
São Patricio era um jovem e ex-escravo que virou sacerdote, ele foi convencido a ir a Ilha Esmeralda catequizar os druidas, povo de religião pagã que dominava a ilha. Ele com toda sua malemolência converteu com muito esforço esse povo que se tornou católico. Até hoje os irlandeses acreditam piamente que São Patricio também expulsou todas as cobras da ilha, pois ninguém nunca viu esses animais por lá, outros dizem que essa é uma metáfora usada para dizer que os pecados(cobras) foram banidas da Irlanda. Lendas a parte, só sei dizer pra vocês que realmente não existem cobras de nenhuma espécie na Irlanda.
A igreja foi construída no século XI e dizem que foi construída ao lado de onde Sao Patricio batizava os fiéis e novos convertidos.
Nela também pode-se visitar a tumba de Jonathan Swift, aquele da máscara mortuária que vimos na Old Library que já mostrei pra vocês ai em cima, e que escreveu as Viagens de Gulliver.
Saímos de lá fomos andar pela cidade e fomos conhecer a Ha’Penny, a linda ponte de ferro que passa por cima do Rio Liffey. Essa ponte tem esse nome porque antigamente cobrava-se pra passar por ela um half penny .
Dublin deixara saudades, no dia seguinte fomos embora depois do almoço, mas queria deixa aqui a indicação de um restaurante simplesmente fantástico, não turístico e que comi o melhor camarão da minha vida: Sussex
Então é isso pessoal, fiquem agora com os videos que fiz la em Dublin, e até a próxima postagem!!
Vejam o video que fiz contando ainda mais história pra vocês.
Viviane Oliveira
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